Nas eleições deste ano, ao menos seis cidades da Paraíba terão apenas um candidato disputando o cargo de prefeito. Esse cenário reflete uma tendência de consenso político em algumas regiões, onde alianças e acordos pré-eleitorais têm eliminado a competição direta entre os postulantes.
Em Ouro Velho, no Cariri paraibano, o médico Dr. Júnior, filiado ao União Brasil, foi o único candidato registrado na Justiça Eleitoral para concorrer à prefeitura municipal. Conhecido por sua atuação na área da saúde, Dr. Júnior conta com amplo apoio da população local e de lideranças políticas da região, o que culminou na ausência de adversários.
Também no Cariri, o município de São João do Tigre apresenta uma situação semelhante. O atual prefeito Márcio Leite, do Republicanos, caminha para a reeleição ao comando do executivo municipal sem enfrentar oposição. Sua candidatura única é resultado da força política que Márcio construiu ao longo dos anos, tanto na gestão pública quanto em seu relacionamento com os munícipes.
Na cidade de Poço Dantas, no Sertão do Estado, o atual prefeito Itamar Moreira, do Republicanos, concorrerá à reeleição sem adversários na atual disputa municipal.
No Vale do Sabugi, no Sertão, a cidade de Junco do Seridó também segue essa tendência. O atual prefeito, Dr. Paulo, do PSB, concorre à reeleição como candidato único. Sua administração tem recebido aprovação dos moradores, o que desencorajou outros partidos a lançarem concorrentes.
São José do Sabugi, também no Vale do Sabugi, contará com a candidatura única de Emanuel Domiciano, do União Brasil. Emanuel, consolidou sua candidatura com o apoio do atual prefeito Segundo Domiciano (União Brasil) e de outras lideranças políticas da cidade, o que resultou na ausência de adversários.
Por fim, na região de Sousa, Sertão da Paraíba, o atual vice-prefeito de Santa Cruz, Alberto de Braz, do PL, é o único nome na disputa para assumir o cargo de chefe do executivo. A continuidade de sua gestão, agora como prefeito, parece ser uma escolha natural para a população e para os grupos políticos locais, que optaram por não lançar outros candidatos.
Esse fenômeno de candidaturas únicas pode ser interpretado de várias maneiras, incluindo a consolidação de lideranças políticas locais, a falta de adversários competitivos, ou ainda o desejo de evitar confrontos eleitorais em cenários onde o resultado parece ser amplamente previsível. Com isso, as atenções desses municípios se voltam para as campanhas dos candidatos a vereador, onde a disputa promete ser mais acirrada.
Fonte 83