Na tarde desta quarta-feira (2/8), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, acusou o STF de invadir a competência do Poder Legislativo ao descriminalizar porte de mac0nha para uso pessoal.
“De quem se irá comprar a droga? De um traficante, que pratica um crime gravíssimo, equiparado a hediondo”, afirmou Pacheco ao ressaltar que decisão precisaria ser acompanhada de política pública para distribuição e conscientização sobre malefícios do entorpecente.
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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse ser um “equívoco grave” a possibilidade de descriminalização do porte de drogas para uso pessoal por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal).
O julgamento foi retomado na 4ª feira (2.ago.2023) pela Corte e suspenso depois de 4 votos a favor da descriminalização. Segundo Pacheco, cabe exclusivamente ao Congresso discutir a questão, e uma decisão do STF não pode ser contrária à lei vigente.
“Houve, a partir da concepção da Lei Antidrogas, também uma opção política de se prever o crime de tráfico de drogas com a pena a ele cominada, e de prever também a criminalização do porte para uso de drogas”, afirmou em Plenário.
Pacheco classificou a descriminalização, sem discussão no Congresso e sem criação de programas de saúde pública, como “invasão de competência do Poder Legislativo”.
“Ao se permitir ou ao se legalizar o porte de drogas para uso pessoal, de quem se irá comprar a droga? De um traficante de drogas, que pratica um crime gravíssimo equiparado a hediondo”, disse.
Ele cobrou dos ministros do STF a compreensão do papel da arena política e afirmou que o Congresso está “trabalhando duramente” pelo bem do país.
Fonte: Metrópoles e Poder 360