Reforma tributária ‘não é para facilitar a vida do governo’, diz Efraim Filho - BLOG DO GERALDO ANDRADE

Reforma tributária ‘não é para facilitar a vida do governo’, diz Efraim Filho

 

Nesta semana, o líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE) afirmou que a Casa deverá votar a reforma tributária até o dia 10 de julho. Segundo ele, a aprovação do texto é “prioridade absoluta”. “Agora é pontuar ainda as questões que não foram totalmente resolvidas para que a gente possa produzir e entrar na prioridade absoluta. Até o dia 10, 1º semana de julho, é o esforço para votar a reforma tributária”, disse Guimarães em conversa com jornalistas. “Nós estamos no caminho certo”, completou. O relator do grupo de trabalho na Câmara, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP), apresentou o relatório final da comissão na terça-feira, 6, e também estimou que a votação do substitutivo, ainda não apresentado, deve acontecer no início do próximo mês.



Em entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, desta sexta-feira, 9, o senador Efraim Filho (União-PB), afirmou que a reforma tributária deve priorizar melhorar a vida da população, e não facilitar a do governo. “Não pode ser uma reforma tributária para facilitar a vida de governo, tem que ser para melhorara vida do empreendedor, do cidadão e do contribuinte, e não de quem arrecada. Se for uma reforma tributária para aumentar a carga e melhorar a vida do governo, encontrará essa mesma dificuldade no plenário do Congresso Nacional. O que queremos, em sintonia com a sociedade, é uma reforma que simplifique, desburocratize e facilite a vida de quem produz”, afirmou.


O parlamentar também ressaltou que, apesar de otimista, não acredita que a discussão sobre o tema será rápida. “Rápida não será, porque demanda aprofundamento. A reforma tributária é para isso. Temos que estar atentos ao que ela vai trazer. O GP, através do relator, apresentou o texto essa semana. Foram boas diretrizes. A mudança de modelo é bem-vinda. Acho que temos que caminhar para próximo do modelo do IVA, que é o praticado na maioria dos países, principalmente na OCDE. É importante que façamos essa mudança de modelo”, concluiu.



Fonte: Joven Pan