Os presidentes da China, Xi Jinping, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva
TINGSHU WANG/REUTERS - 23.10.2022 E NELSON ALMEIDA/AFP - 30.10.2022
No encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Xi Jinping, que vai ocorrer entre esta quinta-feira (13) e sexta-feira (14) em Pequim, na China, o brasileiro deve negociar para que os chineses passem a comprar os chamados créditos de carbono do Brasil — uma compensação pela poluição feita pelo país asiático.
Em 2021, a China foi responsável por 31% das emissões de CO₂, o principal gás do efeito estufa. A informação é de um estudo do consórcio internacional de cientistas Global Carbon Project divulgado durante a 26ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP26).
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Um levantamento feito pela Moss, primeira bolsa de carbono do país, estima que o mercado na área tem potencial de atrair US$ 45 bilhões em uma década.
No mercado de carbono, o objeto em venda é a remoção dos gases causadores do efeito estufa, da atmosfera. Pela capacidade de produção de energia limpa e de reflorestamento, o Brasil tem vantagem na geração de créditos desse tipo. Por isso, é um potencial fornecedor a países que precisam compensar a poluição atmosférica.
Cada país determina um número-limite de emissão de gases de efeito estufa em um espaço de tempo e, caso ultrapasse o valor acordado, compra cotas restantes de nações que têm crédito. Essas cotas são estipuladas em tratados ambientais, como o Acordo de Paris ou o Protocolo de Quioto.
Fonte: R7