O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem trabalhado nos bastidores para indicar o ex-governador Ricardo Coutinho (PT) em um lugar de destaque no governo federal. De acordo com informações obtidas com exclusividade pelo FONTE83, neste domingo (25), Dia de Natal, o experiente político paraibano tem sido especulado dentro da cúpula do Partido dos Trabalhadores (PT) para ocupar dois novos cargos a serem criados na estrutura governamental.
A preferência pessoal do presidente Lula seria nomear Ricardo Coutinho no comando de uma futura Secretaria Nacional do Orçamento Democrático. O outro possível caminho seria incorporá-lo na Coordenação Geral do Programa Empreender Brasil.
Nos bastidores, Lula tem dito que quer mais participação popular em sua terceira gestão à frente do Governo Federal. Tanto o Orçamento Democrático quanto o Empreender JP e depois Paraíba, foram cases de sucesso nas gestões de Ricardo Coutinho, primeiro na Prefeitura de João Pessoa e depois no Governo da Paraíba.
RESIDÊNCIA EM BRASÍLIA
Ricardo Coutinho, inclusive, já teria alugado a casa que possui em um condomínio privado em João Pessoa. Ele estaria morando com a família em Brasília-DF, no centro do poder, o que aumentam as chances de confirmação do experiente político paraibano em um cargo da estrutura do governo Lula III.
OUTRAS POSSÍVEIS INDICAÇÕES
Caso a indicação de Ricardo Coutinho não emplaque para os cargos acima, outros dois possíveis destinos já teriam sido oferecidos ao ex-governador.
Uma delas é a nomeação para a função de Diretor-Presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), órgão que trabalha as áreas das bacias hidrográficas dos rios São Francisco e Parnaíba, na região semiárida brasileira, e atuação nas regiões Nordeste e parte do Norte.
A outra seria a Presidência Nacional do Sistema S, que é formado por organizações e instituições todas referentes ao setor produtivo, que engloba, entre outros, organizações Sesi, Senai, Sesc, Senar e Sebrae. As entidades desse sistema não são públicas, mas recebem repasses de verbas do governo federal.
Essa não é uma indicação oficial do presidente da República, no entanto, historicamente o chefe do Poder Executivo Nacional tem tido maioria e força dentro do conselho das entidades para eleger o presidente do agrupamento.
Fonte: Ângelo Medeiros com Fabiano Gomes