Após anunciar sua renúncia ao governo de SP para poder disputar as eleições presidenciais neste ano, João Dória Jr. e os membros da sua equipe de campanha já analisam a importância da sua saída do comando do executivo estadual da principal unidade federativa do Brasil em busca da vitória. Para muitos aliados do ex-governador paulistano a principal vantagem que esse período trará para Dória será lhe afastar da rejeição que lhe era trazida pela alta exposição que ele sofria pelo cargo que ocupava.
A expectativa é de que os índices de rejeição sejam menores à partir de agora do que quando Doria deixou a gestão e sejam os menores possíveis quando ele for apresentado só como pré-candidato ao Planalto nas próximas pesquisas nacionais.
Segundo o Datafolha, Doria deixou o governo com 23% de aprovação dos paulistas e com uma rejeição de 36%. O instituto apontou que 66% dos eleitores no estado não votariam em um candidato indicado pelo tucano.
Pesquisas qualitativas feitas pelo PSDB no início do ano mostravam que a antipatia dos eleitores paulistas era de ordem pessoal e não tinha relação com a gestão estadual.
Como mostrou a colunista Vera Rosa, a campanha de Doria trabalhará para popularizar a imagem do ex-governador e irá apresentá-lo ao eleitor apenas como “João”, mas o tempo para testar a estratégia será curto. O PSDB concordou que o candidato da terceira via será definido junto com o MDB, o União Brasil e o Cidadania até o dia 18 de maio.
Fonte:Metrópoles