Nem a alegação dada por José Aldemir, de que não pôde recepcionar o governador por já ter viagem agendada para o Rio de Janeiro, parece convencer muito os seus opositores. Eles alegam que não é muito plausível um prefeito que passou quase três anos cobrando publicamente uma audiência com o governador e logo após conseguir uma aproximação não se fazer presente ao que seria a primeira atividade conjunta dos dois gestores no município.
Lideranças que fazem oposição em Cajazeiras ao grupo de José Aldemir também lembram que esta possível estratégia de José Aldemir, de tentar montar palanque duplo para agradar os dois lados, não é nenhuma novidade. Nas eleições de 2010 ele teria ficado, inicialmente, em cima do muro na disputa entre Ricardo Coutinho e José Maranhão, só abraçando para valer a campanha do PSB no segundo turno. Em 2018, da mesma forma, Zé Aldemir teria declarado apoio a Lucélia Cartaxo, mas libertou o seu vice-prefeito, Marcos do Riacho do Meio, e os seu aliados em São João do Rio do Peixe para acompanharem José Maranhão.
Blog do Geraldo Andrade Com Assessoria