Ex-integrante da força-tarefa da Lava Jato, o procurador da República aposentado Carlos Fernando dos Santos Lima falou, em uma publicação no Facebook, que há 1 acordão geral, incluindo o presidente Jair Bolsonaro e o STF (Supremo Tribunal Federal), para enterrar a operação.
Ele escreveu uma série de atos em 6 pontos que resultariam de forma oblíqua no enfraquecimento da força-tarefa, que, segundo ele, “ousou enfrentar o sistema”.
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Entre os pontos, Carlos Fernando diz que Bolsonaro indicará 1 nome para o comando da Procuradoria Geral da República para “proteger o filho”, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), que é alvo de investigações. Também fez crítica indireta ao pacote Anticrime do ministro Sérgio Moro (Segurança Pública e Justiça), o qual chamou de “pacote anti-lava jato”.
Confira a publicação de Carlos Fernando dos Santos Lima:
“O que está acontecendo é simples: 1. Bolsonaro, para proteger o filho, escolhe para PGR alguém sem compromisso com a instituição; 2. Intimidam juízes e procuradores com sanções em conselhos que estão sob ordens de senadores envolvidos em irregularidades; 3. Criam crimes que vão obrigar juízes e procuradores a se defenderem se fizerem sua obrigação; 4. Mudam as leis em um pacote anti-lava jato, com o objetivo de que investigações dessa natureza nunca mais aconteçam; 5. Os tribunais superiores voltam a achar nulidades inexistentes para anular investigações; 6. Cria-se um falso escândalo para assassinar reputações de quem ousou enfrentar o sistema. Simples assim. Vergonhoso assim”, disse.
Fonte: Poder 360
Créditos: Poder 360