Dez jovens atletas do Flamengo morreram em um incêndio em um alojamento no Ninho do Urubu, na Zona Oeste do Rio, no início da manhã desta sexta-feira (8).
As chamas atingiram as instalações onde dormiam jogadores entre 14 e 17 anos que não residiam no Rio. Ainda não há identificação dos mortos.
Três pessoas ficaram feridas, uma delas em estado grave, e foram levadas para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra:
Cauan Emanuel Gomes Nunes, 14 anos, de Fortaleza (CE)
Francisco Diogo Bento Alves, 15 anos
Jonathan Cruz Ventura, 15 anos
No Ninho do Urubu, em Vargem Grande, treinam o time profissional do Flamengo e as equipes de jovens atletas. O incêndio começou por volta das 5h10 e foi debelado às 6h30.
A Zona Oeste foi uma das mais afetadas com o temporal desta quarta-feira (6). Na manhã desta sexta, o Ninho do Urubu continuava sem luz e sem água em decorrência da chuva.
Instalações retorcidas
Imagens feitas pelo Globocop mostraram uma área do CT do clube destruída pelas chamas. Por volta das 7h20, bombeiros atuavam apenas no rescaldo.
O Centro de Treinamento Presidente George Helal, conhecido como Ninho do Urubu, é considerado um dos mais modernos da América Latina e um dos maiores do mundo. Conta com um módulo profissional, dois campos, campo de treinamento para goleiros e estruturas para musculação e fisioterapia.
Em 2018, ano de inauguração do novo módulo profissional, a estrutura pré-existente foi deixada para as categorias de base e, para o futebol profissional, foi disponibilizado um novo módulo, com novos alojamentos, um parque aquático, academia e mais um campo de futebol (totalizando cinco).
Veículos dos bombeiros no CT do Flamengo — Foto: Reprodução/TV Globo
Instalações retorcidas pelo fogo no CT do Flamengo — Foto: Reprodução/TV Globo
Os bombeiros foram acionados por volta das 5h17 e às 7h20 o fogo havia sido controlado. As equipes presentes no local pertencem ao Corpo de Bombeiros do Recreio, da Barra da Tijuca.
Segundo a Polícia Militar, há uma equipe para dar apoio aos bombeiros no atendimento às vítimas.
Fonte: G1