O Município de Sousa voltou a cultivar o algodão depois de quase 40 anos sem essa atividade agrícola, o que levou a realizar um experimento no Sítio Soínho com sete Produtores.
O ensaio animou os Agricultores que viram mesmo com pouca chuva o resultado de sua produção. A expectativa é de crescimento para os próximos anos. A Riqueza do “Ouro Branco” é vista por Agricultores como a esperança do sertanejo em tempos difíceis, haja vista a semente usada no plantio ser aperfeiçoada, com maior resistência as pragas. Todo o manejo do plantio no Município de Sousa na Paraíba está sendo orientado pelo Engenheiro Agrônomo, Afonso Júnior, junto capacitando os Agricultores deste o plantio, até a colheita.
O crescimento de muitas cidades da Paraíba e do Nordeste está diretamente relacionado com a produção de algodão, que alcançou o auge na década de 1970. O plantio, colheita, comercialização e beneficiamento do conhecido “ouro branco”, trouxe riqueza para industriais, agricultores e ocupação e renda para os trabalhadores rurais do Município de Sousa até meados dos anos 90. O desenvolvimento chegou ao campo e às cidades. Na quadra invernosa, os homens estavam ocupados no cultivo e a partir de julho, na colheita, comercialização e beneficiamento que em muitas vezes ultrapassava o mês de dezembro. Era, portanto, um ciclo econômico anual, que permanecia ativo.
O algodão é vendido para a indústria têxtil e o caroço pode ser aproveitado na alimentação de gado, principalmente, o leiteiro. A torta de algodão tem 28% de proteína e é recomendada por criadores de gado leiteiro com experiência no mercado.
PROJETO OURO BRANCO
O projeto nasceu a partir de um sonho do Empresário Thiago Guedes da Laticínios Belo Vale que sonhava com um projeto para o soerguimento da cultura do algodão na região. O mesmo expressou o seu sonho ao também Empresário Rômulo da TGU que de pronto aceitou o desafio e começaram a amadurecer a ideia e implantaram o projeto.
Objetivo geral:
Fomentar o cultivo do algodão afim de promover o desenvolvimento da região.
Objetivos específicos:
• Gerar renda para os pequenos produtores;
• Produzir pluma para abastecer a indústria têxtil da região;
• Produzir caroços para abastecer as usinas de tortas e óleos;
• Gerar empregos.
Utilizamos uma semente melhorada que proporciona uma grande produtividade e uma lavoura isenta de pragas e doenças, evitando assim, o uso de agrotóxicos. Os produtores não realizaram nenhuma pulverização com venenos, confirmando a excelente qualidade das sementes.
Instalamos 7 campos experimentais com parceiros que acreditaram no projeto.
Foi contratado Engenheiro Agrônomo Afonso Júnior para acompanhar toda as etapas do desenvolvimento da cultura, desde o preparo do solo, plantio, até a colheita.
A produtividade alcançada foi considerada ótima, já que as chuvas foram escassas, principalmente no período que a cultura necessitava mais de água, que seria o período de formação e enchimento das maçãs, exatamente no mês de maio que não aconteceram precipitações.
O Projeto Ouro Branco não se limita apenas ao fomento da cultura do algodão, mas também, presta assistência e fomento ao homem do campo em outras culturas e principalmente na produção de silagem, dando um suporte de segurança alimentar ao rebanho bovino no período de seca.
O Engenheiro Agrônomo, Afonso Júnior disse que o solo do Município de Sousa é rico com alto teor de argila com alta fertilidade, o que proporciona a qualidade do produto, e garantia da produção.
O Portal REPORTERPB esteve nos campos de colheitas, aonde conversou com os Agricultores, e produtores, animados com o experimento que voltou a dá dignidade, e sustentabilidade do homem no campo.
Fonte: Repórter PB
