O pré-candidato a governador João Azevêdo (PSB) afirmou nesta segunda-feira (7), durante entrevista em uma emissora de rádio da Capital, que o senador Cássio é o Aécio da Paraíba.
João rebateu declaração do senador que o comparou a Dilma na Paraíba. “Não tenho problema nenhum em ser comparado com a ex-presidente Dilma, isso não me diminui. Ela, inclusive foi retirada do poder por alguns que articularam aquela operação e depois fugiram, como o próprio Cássio, que foi um dos articuladores e vivia muito próximo de Temer e depois que sentiu a péssima aprovação do governo saiu. Ele fez isso não só com Temer, mas com o seu companheiro Aécio. Se ele me compara a Dilma da Paraíba, ele é o Aécio da Paraíba”.
João Azevêdo lamentou a postura de alguns políticos que, ao invés de trabalharem pela Paraíba, utilizam seu tempo tramando contra a Paraíba, assim como fez Cássio, quando foi responsável pela retirada pelo governo federal dos R$ 17 milhões da conta do Estado para a construção do Viaduto do Geisel para depois aparecer liberando pequenas quantias para aparecer na foto. “Ao invés de trabalhar pela Paraíba virou um Senador “frasista”, afirmou.
Questionado sobre a receptividade ao seu nome, João Azevedo afirmou que as pessoas entendem sobre a importância da manutenção de um modelo administrativo que vem transformando a Paraíba. “Nas minhas caminhadas pelo Estado estou “cansado” de ouvir pessoas me dizerem `não deixe que a Paraíba volte atrás`. No ritmo da Paraíba hoje as pessoas não se acostumariam com uma obra por mês. Assim como o governador Ricardo representa esse projeto, eu passarei, se Deus quiser, a representá-lo a partir de 2019”.
Sobre a tentativa da vice-governadora Lígia Feliciano se colocar como pré-candidata do governo, ele destacou que é um direito do seu partido, o PDT, mas que ela não pode se apropriar da condição de candidatura do governo. “O meu nome foi definido pelo PSB em dezembro do ano passado e, ao lado de Ricardo Coutinho, estamos construindo esse projeto desde 2005. Planejando, construindo de uma forma efetiva, e não apenas de discurso”, ressaltou
Perguntado se Lígia seria governo ou oposição, João Azevedo disse que ela que precisa dizer se vai para o governo ou para a oposição. “Cabe ao PDT tomar o seu próprio caminho, tome um lado e anuncie. O que não pode é ficar em cima do muro e com um discurso dúbio”.
Fonte: Repoter PB